Depois que o juiz João Henrique Coelho Ortolano declarou-se impedido de coordenar o processo que apura o assalto no camelódromo de Londrina, a juíza substituta da 5ª Vara Criminal, Claudia Andrea Bertolla Alves, marcou a primeira audiência do caso para o dia 24 de julho, a partir das 14h.
Sete testemunhas de acusação, sendo dois policiais militares e cinco comerciantes, deveriam depor na última segunda-feira (15), mas o magistrado desmarcou as oitivas por conta da suspeição. O motivo não foi revelado. Os quatro acusados que se disfarçaram de policiais civis continuam detidos. Eles foram denunciados pela promotora Luciana Esteves.
Os criminosos foram até o camelódromo e apresentaram mandados falsos de busca e apreensão quando o local já estava fechando, perto de 18h. Em uma das lojas, avisaram o proprietário que iriam recolher celulares e eletrônicos. Como o empresário teria se negado a entregar os aparelhos, o quarteto revelou a sua verdadeira identidade, rendendo quem estava no interior do empreendimento comercial.
Durante a abordagem, algumas pessoas se esconderam e avisaram a Polícia Militar. O grupo foi detido em flagrante na esquina das ruas Cuiabá com São Salvador, na Vila Portuguesa, região central. Depois que as testemunhas de acusação forem ouvidas, será a vez das convocadas pelas defesas dos réus, que só serão interrogados já na fase final da instrução processual.