O pior ataque do crime organizado aos agentes da lei em São Paulo já contabiliza 63 mortos, 100 ataques contra a segurança e 44 rebeliões em penitenciárias espalhadas pelo Estado desde a madrugada de sexta-feira (12).
Pelo menos 11 presos foram mortos em rebeliões.
Entre os mortos, estão 35 policiais civis e militares, membros de guardas municipais e agentes penitenciários, além de três cidadãos e 14 agressores.
A situação caótica fez com que o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, colocasse a Polícia Federal à disposição para colaborar com o governo paulista.
O governador do Estado, Cláudio Lembo, disse que a situação está controlada e descartou ajuda da Polícia Federal.
As ações são orquestradas pelo PCC (Primeiro Comando da Capital), em retaliação à decisão do governo estadual de isolar líderes da facção. Na quinta-feira (11), 765 presos foram transferidos para a penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Entre eles estava o líder da facção, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola. No sábado, ele foi levado para a penitenciária de Presidente Bernardes.
A polícia prendeu até agora 17 suspeitos dos ataques.
Fonte: Terra e Folha Online