Vilipêndio de cadáver
Presos da carceragem da 9ª Subdivisão Policial de Maringá se rebelaram durante a noite desta quinta-feira (14). Os detentos mantêm uma agente carcerário como refém e reclamam da superlotação. Um preso também teria sido baleado.
De acordo com informações do Diário de Maringá, a rebelião teve início depois que a polícia fez uma revista nas celas. O trabalho foi realizado na tarde desta quinta. A revista resultou na apreensão de 34 aparelhos celulares e alguns estoques (facas improvisadas), que estavam em posse dos detentos.
Outros dois aparelhos foram encontrados escondidos dentro do corpo de uma detenta. Ela e duas colegas se recusaram a ser revistadas e foram repreendidas por policiais do Pelotão de Choque. Um grupo de detentos, que havia sido levado ao Fórum de Maringá e retornava para a prisão, aproveitou o tumulto para render os agentes e iniciar a rebelião por volta das 19h40.
Durante a confusão, um detento acabou baleado na perna e na barriga. Ele recebeu atendimento do Siate, mas não há informação sobre o estado de saúde do homem. Os presos pedem a presença do juiz da Vara de Execuções Penais (VEP) e de representantes da Comissão de Direitos Humanos no local.
Policiais civis e militares já foram acionados e acompanham a situação de perto. Até as 22h10 desta quinta, a rebelião continuava na cadeia.
Atualmente, a carceragem abriga 348 detentos. Do total, 43 são mulheres. A 9ª Subdivisão Policial confirmou que entrou em contato com presídios maringaenses para tratar da transferência imediata de parte dos presos. As negociações continuam. (com informações do Diário de Maringá)
(Atualizado às 22h10)