Polícia

Presos dois suspeitos de matar escrivão da Polícia Civil

29 fev 2016 às 14:50

Dois suspeitos de envolvimento na morte do escrivão da Polícia Civil, Sérgio Antonio Szlanda, 46 anos, foram presos nesta segunda-feira (29), pela equipe do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE), que investigou o caso, em Curitiba.

Segundo a Polícia Civil, os suspeitos são Howard dos Santos Oliveira, de 31 anos, e Cleverson Santos, de 22, que confessou ter atirado contra o escrivão e afirmou que Howard seria o dono do revólver utilizado e teria ficado com a arma de Szlanda.


De acordo com as investigações, os dois suspeitos chegaram até a farmácia em uma motocicleta YBR de cor azul. Cleverson desceu da moto, entrou no estabelecimento e, de posse de um revólver calibre 38, anunciou o assalto. Enquanto isso, Howard aguardava na motocicleta para empreender a fuga.


Dentro da farmácia, Cleverson exigiu o dinheiro, relógio e celular das pessoas que estavam no local, incluindo o escrivão, que levou um tiro. Após o ocorrido, os assaltantes fugiram de moto para o bairro Sabará, em Curitiba, onde venderam o celular do escrivão para um homem identificado como Luis Carlos dos Santos, 56 anos, pela quantia de R$ 150.


No dia seguinte, o aparelho celular foi revendido para Carlos de Souza Cardoso, por R$ 300. Estes dois homens também foram presos suspeitos de receptação. E o revólver utilizado no crime foi apreendido pelos policiais do Cope, com Domingos Ferreira Bastos, de 51 anos.


A pistola de Szlanda, roubada durante o assalto, foi encontrada na casa de Howard, no bairro da CIC, em Curitiba, junto com a moto usada no dia do crime.


Cleverson disse que não tinha conhecimento de que a vítima era policial e, afirmou ainda, que a ideia era apenas assaltar a farmácia. O rapaz possui várias passagens pela polícia e já foi preso em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, associação criminosa, furto e porte de arma, além de participações em rebeliões em cadeias.


Howard veio do estado de São Paulo, no qual foi condenado a 11 anos de prisão por roubo, tendo cumprido quatro anos da pena em regime fechado.


Luis Carlos, que comprou o celular da vítima e depois revendeu para Cardoso, tem passagem por roubo. Os outros dois não tinham antecedentes criminais.

Howard e Cleverson foram autuados pelo crime de latrocínio e posse de arma de fogo de uso restrito. Se condenados, os dois podem pegar até 30 anos de prisão. Luis Carlos e Carlos de Souza Cardoso foram autuados por receptação e Bastos por porte ilegal de arma e munições. A Justiça arbitrou fiança e Luiz Carlos e Cardoso deixaram a carceragem do Cope. O restante está preso na carceragem temporária do Cope e a disposição da Justiça.


Continue lendo