Juliano Marins de Almeida, 32 anos, suspeito de manter em cárcere privado e estuprar a ex-companheira, foi preso por policiais da Delegacia da Mulher no centro de Curitiba, no começo da semana.
De acordo com as investigações, em abril, Juliano sequestrou sua ex-companheira e a manteve presa por dois dias. Durante esse tempo, o homem a estuprou e torturou seguidas vezes, mantendo-a sob a mira de arma de fogo. A moça conseguiu fugir e avisou policiais militares, que foram até a casa do suspeito, mas não o encontraram.
Foi expedido o mandado de prisão pela Vara de Violência Doméstica e Familiar e a equipe policial passou a procurar Juliano. De acordo com a delegada Sâmia Coser da Delegacia da Mulher, a localização de Juliano ficou ainda mais difícil, porque ele passou a ser o principal suspeito de um homicídio, praticado em um bar do centro da cidade.
Juliano foi encontrado caminhando pela rua. Ele já tinha sido condenado por roubo qualificado, mas estava em liberdade condicional, e responde inquérito por tráfico de drogas. Pelo crime de cárcere privado qualificado e estupro, Juliano pode pegar 15 anos de prisão.