Polícia

Policiais civis são suspeitos do assassinato de Tiago Amorim

03 jan 2002 às 19:20

O delegado especial que investiga a morte do deputado estadual Tiago de Amorim Novaes (PTB), Alexandre Macurin, viajou ontem à Guarapuava para ouvir o depoimento de um detento que cumpre pena na Penitenciária Industrial da cidade. Nem o teor do depoimento, que durou uma hora e meia, nem o nome do preso foram divulgados.

A investigação até agora segue duas linhas principais. Uma é a procura pelo principal suspeito do crime, Júlio Carlos de Oliveira, que está foragido desde o dia 3 de dezembro, quando fugiu da penitenciária de Três Lagoas, em Foz do Iguaçu. O comando da Polícia Militar da cidade apura denúncias de que a fuga de Júlio Carlos teria sido facilitada por um membro da corporação após o pagamento de R$ 10 mil.


Macurin também conduz diligências simultâneas à Corregedoria da Polícia Civil para apurar se o crime teria sido encomendado por policiais civis. Amorim frequentemente criticava policiais civis e militares em seu programa de televisão, e pouco antes da sua morte ameaçava denunciar a participação de policiais em um assalto de R$ 900 mil, que também teria o envolvimento de narcotraficantes.

* Leia mais na reportagem de Rodrigo Sais na Folha de Londrina desta sexta-feira


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