Polícia

Polícia prende acusados de furto e roubo de veículos

07 fev 2003 às 18:12

Os supostos comandantes de uma quadrilha de roubo e furto de veículos que agia em Curitiba e Região Metropolitana foram presos pela Polícia Rodoviária de Santa Catarina. Luciano Carlos de Arruda e Edilson José de Almeida foram capturados nesta quinta-feira, na cidade de Navegantes. Denunciados em 21 de outubro do ano passado pelo Ministério Público estadual por participação na quadrilha, Arruda havia fugido do Centro de Triagem de Curitiba em 12 de janeiro de 2003 e Almeida estava foragido desde a denúncia e o pedido de prisão preventiva. Os dois foram levados para a Centro de Observação Criminológica e Triagem.

Outros dois apontados como líderes do grupo, Hércules Lemos da Silva, vulgo ''Cabeção'' ou ''Hécu'', e Paulo Alexandre Roberto Prosdócimo, conhecido como Tanaka, foram mortos na noite de 28 de janeiro de 2003, no posto rodoviário de Barra Velha, também em Santa Catarina, depois de confronto com a Polícia Rodoviária local. Ambos estavam foragidos desde a denúncia do Ministério Público e continuavam operando em roubos de veículos em Curitiba e cidades de Santa Catarina. Desde a fuga que policiais do Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado e Policiais Rodoviários Federais estão trocando informações com o objetivo de localizar os demais integrantes da quadrilha.


O único dos supostos líderes da quadrilha que ainda não foi localizado é o policial Samir Skandar, que está sendo procurado pela equipe de policiais do Gerco e pela Corregedoria da Polícia Civil.


De acordo com o promotor de Justiça que atua no caso, Luiz Fernando Ferreira Delazari, a prisão de Luciano Arruda e Edilson de Almeida foi importante para o esclarecimento da morte do estudante Pablo da Silva Mesquita, ocorrida em 27 de abril de 2002, no Edifício Castelo Branco, no Centro Cívico, fato que deu início à toda a investigação sobre roubo de caminhonetes e acabou desbaratando uma das maiores quadrilha de roubo de veículos do Estado. ''Os presos esclareceram fatos que estavam faltando para a conclusão das investigações e a denúncia contra os autores deve ser oferecida em breve'', diz Delazari.

*Leia mais na edição deste sábado da Folha de Londrina


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