Polícia

Polícia liberta médico seqüestrado em Colombo, na RMC

13 dez 2007 às 16:48

A Polícia Militar acabou com o seqüestro de um médico, na manhã desta quinta-feira, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Um homem e uma mulher foram presos e dois seqüestradores morreram em confronto com policiais da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), da Companhia de Choque. Foram apreendidos dois revólveres e uma espingarda, calibre 12, de fabricação caseira, além de uma pistola de brinquedo.

O médico foi rendido quando saía de sua chácara para trabalhar e foi colocado no porta-malas de seu veículo. Os seqüestradores rodaram com a vítima pela região metropolitana, até se deparar com uma viatura da Rone, que tinha sido chamada pelo telefone de emergência 190, provavelmente por um funcionário da chácara do médico.


De acordo com o major Chehade Elias Geha, comandante da Companhia de Polícia de Choque, que participou da ocorrência, quando perceberam a presença da polícia, o motorista do carro perdeu o controle da direção e colidiu o automóvel.


"Eles atiraram contra os policiais e dois dos assaltantes foram baleados", disse. "O terceiro fugiu, fizemos o cerco e o prendemos no meio do mato. A mulher já tinha sido presa", disse o major. Os suspeitos do crime Aderli Cordeiro da Silva, 25 anos, e Josiane de Fátima Gomes, 27, foram encaminhados para a delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, em Curitiba. Um dos mortos é o marido de Josiane.


O médico contou que os ladrões foram violentos e que levou tapas e coronhadas. "Mas a ação rápida do Choque (Companhia de Choque da PM) me possibilitou estar vivo", comentou. Além da Rone, viaturas do 17.º Batalhão da PM ajudaram a impedir o seqüestro. O carro ficou parcialmente destruído. Pelas marcas de tiros na lataria, é possível perceber que os ladrões dispararam de dentro do carro, antes e depois da colisão.


Logo depois do acidente, um deles escapou pelo mato e a mulher foi detida próxima do carro. O médico contou que, quando cessaram os tiros, começou a gritar por socorro e percebeu que estava a salvo no momento em que um dos policiais abriu o porta-malas. "Quando fui rendido eles me colocaram no banco da frente, com a cabeça entre as pernas. Depois, fui trancado no porta-malas", detalhou.

AEN


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