Polícia

Polícia do PR encontra quase 7 toneladas de maconha

28 dez 2006 às 20:05

A Polícia Civil apreendeu, na tarde desta quarta-feira (27), um caminhão carregado com mais de 7 toneladas de maconha, em Maringá. Segundo a polícia, esta foi a maior apreensão de drogas, realizada de uma só vez. Foram presos Suelen Cristina Vieira, e Diego Henrique da Silva, ambos de 18 anos, e Maicon Pereira dos Santos, 21, acusados de tráfico e associação para o tráfico de entorpecentes.

"Recebemos uma denúncia anônima de que uma carga estaria em um posto de gasolina de Maringá. Montamos campana e conseguimos pegar em flagrante os criminosos e apreender o veículo com a droga", contou o delegado do Nurce, Alexandre Bonzatto.


Logo após a denúncia, os policiais se deslocaram até um posto de combustíveis da PR-427, rodovia que liga Maringá a Campo Mourão. "Recebemos a informação de que os responsáveis pela carga estariam em um VW Voyage branco e vimos este carro passar pelo posto umas três vezes e começamos a acompanhá-lo", contou Bonzatto.


O automóvel parou em outro posto de gasolina, na mesma rodovia, e Diego desceu do veículo. Ele embarcou no caminhão trator Volvo placa GMV-4205 de Uberlândia, e conduziu o veículo até o primeiro posto. "Lá, Diego realizou o engate do caminhão na carreta de placas LYQ-7586 e foi neste momento que o abordamos", contou o delegado. Após dez minutos, o veículo Voyage chegou no posto e Suelen e Maicon, que estavam no carro, foram presos.


A carreta carregava mandioca já em decomposição, mas, embaixo do alimento, foram encontrados vários tijolos de maconha. "A pesagem correta será feita ainda hoje, mas acreditamos que sejam mais de 7,5 toneladas de maconha que estavam sendo transportadas". Segundo informações da polícia, a droga iria para São Paulo.

Os três presos serão indiciados por tráfico e associação para o tráfico de entorpecentes e podem pegar pena de até 30 anos de reclusão. A incineração da droga será feita nesta quinta-feira (28) à noite. "Deixaremos só o necessário para exames periciais", concluiu o delegado.


Continue lendo