A Polícia Civil do Paraná tem o menor efetivo, em relação ao número de habitantes, e o pior salário do País. Esta situação foi relatada na Carta do Paraná, documento conclusivo do I Encontro Estadual de Delegados de Polícia realizado em maio, em Cornélio Procópio. Há mais de um mês os dirigentes da associação e do sindicato dos delegados do Paraná (Adepol e Sidepol) estavam tentando audiência com o governo para entregar em mãos as reivindicações da categoria. Como não conseguiram, ontem eles decidiram divulgar o teor da carta.
De acordo com o Ministério da Justiça, no Paraná existem 15 policiais civis para cada 100 mil habitantes, sendo que a média brasileira é de 66/100mil. Essa informação foi citada no documento com o objetivo de sugerir ao governador imediata reposição e ampliação do quadro da Polícia Civil.
No item que trata sobre salários, os delegados reclamam dos mais baixos salários de base do Brasil, cerca de R$ 650,00, segundo o presidente da Adepol Falze Salmen. O ideal, diz ele, seria R$ 1.300,00, o que teria um impacto de 0,2% na folha de pagamento e já teve parecer favorável e técnico da Secretaria da Fazenda. Também estão citadas no documento distorções causadas pelo pagamento de gratificações e vantagens conseguidas na Justiça indiscriminadamente, não havendo isonomia de tratamento.
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