Polícia

Polícia Civil identifica suspeito de balear cinco pessoas da torcida do LEC

27 out 2022 às 12:11

A PCPR (Polícia Civil do Paraná) identificou o homem que atirou contra os torcedores da Falange Azul, organizada do LEC (Londrina Esporte Clube), na noite da última terça-feira (25), na sede da Mancha Verde, organizada do Palmeiras, na cidade. O suspeito foi intimado a prestar depoimento na Delegacia de Homicídios. 


Cinco pessoas foram baleadas, todas da Falange. Segundo o delegado, a confusão foi resultado de uma briga entre as duas torcidas organizadas, que já teriam uma rixa antiga, e não tentativa de homicídio contra um integrante específico. 


“Em diligências preliminares fui com as equipes a casas de torcedores da Mancha Verde e da Falange Azul. Identificamos que foi uma briga de torcida. Torcedores da Falange Azul foram até a sede do Palmeiras agredir os torcedores da Mancha Verde. Há uma rivalidade entre a torcida Falange Azul e Mancha Verde porque, segundo consta, a falange considera que deveriam torcer para um time local e não para equipes de São Paulo”, relatou. 


Recentemente, uma bandeira da Falange Azul foi furtada em frente à sede da organizada, na rua Jorge Casoni. Reis apura se o fato pode ter instigado o ataque desta semana. “Armados de paus, torcedores da Falange Azul agrediram os da Mancha Verde. Um carro foi parcialmente quebrado e o motorista, agredido. Um torcedor (do Palmeiras) que estava no local efetuou os disparos de arma de fogo”, destacou. Os torcedores acompanhavam o jogo entre Palmeiras e Athletico, pela 34ª rodada da Série A do Brasileiro, na rua Paraíba, área central de Londrina. 


O delegado ainda investiga qual a vinculação do atirador, que usou uma pistola, com a Mancha Verde. “Tenho dúvidas em alguns pontos, que deverão ser esclarecidas. Sei que os torcedores da Falange Azul foram agredir os da Mancha Verde, isso pode caracterizar uma legítima defesa. Mas preciso entender todo o contexto. Por isso, por ora, achei prudente não pedir prisões. Tenho dúvidas se foi tentativa de homicídio ou legítima defesa”, ponderou.


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