Polícia

Polícia apreende crack para produção de 8 mil pedras

26 dez 2007 às 19:03

Informação ao 181 - Narcodenúncia levou a Polícia Militar a apreender crack e pasta base de cocaína que poderiam ser transformados, segundo a PM, em quase 8 mil pedras de crack para venda. A apreensão foi feita no início da tarde desta quarta-feira (26), por policiais militares que atuam na Operação Viva o Verão, em Matinhos. Um rapaz de 24 anos foi preso e um adolescente, de 15 anos, flagrado vendendo droga, foi apreendido pela polícia. Um revólver calibre 38 e documentos falsos foram tirados de circulação na mesma ocorrência.

O ponto de venda de droga era na Vila Nova, no bairro Tabuleiro. A partir das denúncias feitas ao telefone 181, a Polícia Militar começou os trabalhos de levantamento de informações. O primeiro a ser abordado foi o rapaz de 15 anos, que portava duas pedras de crack e contou que estaria revendendo para um homem, preso em seguida. "A droga apreendida renderia pelo menos 8 mil pedras depois que eles fizessem as misturas", disse o capitão Sérgio Almir Teixeira, que comanda as ações da PM em Matinhos, na temporada.


O rapaz de 24 anos contou que está desempregado e que seria a primeira vez que se envolve com o tráfico. Segundo ele, a intenção era ganhar dinheiro. Ele contou que tinha pegado a droga na rodoviária da cidade, na manhã desta quarta-feira (26). Outra versão dada por ele é que iria ganhar R$ 500 para pegar a droga e repassar. Conforme a polícia, meio quilo de crack já tinha começado a ser cortado em pequenas pedras para a venda. A pasta-base seria posteriormente misturada a outras substâncias químicas. Junto com a droga foi encontrada uma balança de precisão.

FERRAMENTA – O 181 Narcodenúncia é um programa do governo do Estado através do qual a comunidade pode ajudar as autoridades da área da segurança pública a inibir o tráfico de drogas. "Com uma única ligação, de telefone público, fixo ou celular é possível informar detalhes que às vezes escapam à ação policial num primeiro momento", explicou o capitão Teixeira. "É uma ferramenta à disposição da população, pois segurança pública é responsabilidade de todos", disse. O denunciante tem a garantia do sigilo absoluto.


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