Em apenas três dias da atuação de uma mega-operação da polícia contra cigarros falsificados, 30 mil maços foram apreendidos a[enas em Curitiba.
De acordo com a Associação Brasileira de Combate à Falsificação, 60% dos cigarros falsificados foram encontrados nos 120 estabelecimentos legais fiscalizados, como mercados e panificadoras. Ou seja: os consumidores estariam sido enganados, pois compram o produto como se fosse original. O Paraná é o terceiro maior consumidor de cigarros falsificados no Brasil.
Nesta mega-operação, foi preso Adir Franco de Godói, identificado como distribuidor de cigarros falsificados em Colombo e Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Junto com Godói, foram encontrados seis mil maços.
Segundo a associação, no Paraguai há 30 fábricas especializadas em falsificar cigarros brasileiros. No Brasil, existem 12 fábricas legais ara a fabricação de cigarros. O grande derramamento do produto falso no Brasil, através da fronteira com Foz do Iguaçu, seria o maior empecilho para a contenção do contrabando.
Estimativas da associação que combate a falsificação apontam que o país perde, por ano, cerca de R$ 44 milhões, só de ICMS, com os cigarros falsificados - que, além de ilegais, são de 5 a 7 vezes mais nocivos à saúde.