A PCPR (Polícia Civil do Paraná) está nas ruas desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (17) para cumprir 24 ordens judiciais contra advogados suspeitos de falsificar atas judiciais e fazer acordos fraudulentos na Justiça do Trabalho. O prejuízo é superior a R$ 27,3 milhões em detrimento de uma construtora de São Paulo.
São 23 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão. A ação acontece simultaneamente na capital paranaense, São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré e Araucária, na Região Metropolitana, e em São Francisco do Sul, em Santa Catarina.
De acordo com as investigações, foram identificadas atas de audiências trabalhistas falsificadas por uma advogada. Com os acordos falsos, ela acionava o financeiro da empresa para que realizasse o pagamento.
As fraudes aconteceram durante um ano. Além da suspeita, outros advogados participavam da associação criminosa e eram beneficiados com o golpe.
A mulher pode responder por associação criminosa, estelionato, falsificação de documento público e falsificação de documento particular.
Cerca de 50 policiais civis participam da ação, que tem como alvos nove escritórios de advocacia em Curitiba. A ação conta com o apoio da PCSC (Polícia Civil de Santa Catarina) e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).