Polícia

Operação da PF e Ibama apreende aves silvestres

06 jun 2012 às 12:11

Na Semana Mundial do Meio Ambiente, a Operação Cogi, para reprimir o tráfico internacional de aves silvestres e a ''lavagem'' de espécies capturadas ilegalmente na natureza prendeu uma pessoa e recolheu 69 pássaros que estavam sendo mantidos em três cativeiros de Curitiba. Os trabalhos foram conduzidos pela Polícia Federal, em conjunto com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Três criadouros na capital, nos bairros Alto da XV, Rebouças e Sítio Cercado, foram vistoriados ao longo do dia, tendo como resultado final, segundo dados do Ibama, 91 espécies identificadas, sendo 69 apreendidas, uma pessoa presa em flagrante e uma pessoa que assinou um termo circunstancial.


Em um dos locais vistoriados, o responsável soltou 22 pássaros antes da chegada dos agentes, por isso 69 das 91 aves foram apreendidas.


Conforme o órgão de fiscalização, foram aplicados R$ 62 mil em multas, além de cinco autos de infração. O preso foi encaminhado à sede da Polícia Federal, no bairro Santa Cândida, em Curitiba. ''O principal objetivo da operação foi cumprido, que era coibir o tráfico de animais e verificar a irregularidade nestes criadouros da capital'', disse o delegado da PF, Rubens Lopes da Silva.


A ''lavagem'' ocorria da seguinte maneira: os suspeitos utilizavam a anilha (anel que deve ser colocado na pata do filhote ainda pequeno) de outros animais para conseguir autorização e continuar mantendo o criadouro em funcionamento. Em todos os locais por onde a operação passou foram verificadas anilhas adulteradas ou falsificadas.
Criadores legalizados vendem anilhas inteiras, sem abertura ou cortes. A ''anilha bambolê'', mais larga, permite sua colocação no animal adulto que não nasceu em um criatório, evidenciando uma irregularidade.

''Verificamos 35 casos onde ocorreram estas adulterações, que se tratam de tráfico de animais. Fomos em apenas três criadouros, entretanto se tivéssemos vistoriado dez criadouros, provavelmente encontraríamos outros problemas'', explicou Maria Luiza Souza, chefe de fiscalização da superintendência do Ibama no Paraná. Outras ações deste tipo devem ser desencadeadas em outras regiões do Estado. (Fonte: Folhaweb)


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