Uma bancária foi presa pela Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (7), acusada de integrar uma quadrilha que roubou R$ 800 mil de uma agência de Maringá (Norte) em agosto do ano passado.
Na época do crime, a funcionária afirmou ter sido sequestrada e obrigada a dopar seu filho, que teria ficado em poder dos supostos sequestradores, enquanto ela se dirigia ao banco para retirar R$ 800 mil que seriam entregues aos assaltantes.
No entanto, durante as investigações, os policiais federais obtiveram imagens internas e dos arredores do banco, detectando contradições no depoimento da funcionária. Além disso, foi constatado que um celular utilizado pelos supostos sequestradores foi adquirido três dias antes do crime por um homem que mora na residência da bancária.
Durante as diligências desta terça, foi encontrada, na casa da mulher, cerca de R$ 430 mil em dinheiro vivo. As notas estavam embaladas com fitas da agência bancária e com carimbos da empresa de transporte de valores datados poucos dias antes do suposto sequestro.
Além da bancária, dois comparsas também foram presos nesta terça e encaminhados à delegacia da PF em Maringá. Eles vão responder pelos crimes de peculato e comunicação falsa de crime.