A jovem paranaense Adriana da Silva, de 25 anos, grávida de 9 meses, foi morta com oito tiros, em Tatuí, na região de Sorocaba. O corpo foi encontrado no final da tarde de terça-feira (26), em um canavial na margem da estrada vicinal do Distrito de Americana. Ela estava desaparecida deste a noite do dia 21.
O parto, uma cesariana, estava marcado para esta quarta-feira, num hospital de Boituva, cidade onde morava. Os tiros foram disparados contra a cabeça e o peito da mulher. No local, a polícia achou seis cápsulas de projéteis para pistola de calibre .380.
A criança, um bebê do sexo masculino, não foi atingida pelos disparos, mas não sobreviveu à morte da mãe. O corpo do bebê foi retirado durante a autópsia da mãe e pesou 4 quilos. Foram recolhidas amostras para exames de DNA, caso seja necessário um teste de paternidade. O sepultamento foi realizado na manhã desta quarta, no cemitério de Boituva.
De acordo com o delegado Carlos Antonio Antunes, estão sendo investigados dois homens que tiveram encontros com a mulher recentemente. Um deles é policial militar. Na noite em que desapareceu, Adriana recebeu um telefonema. Ela saiu de casa para se encontrar com a pessoa que ligara, numa praça do bairro. A justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico. O delegado aguarda o relatório da empresa telefônica. Parentes da vítima também serão ouvidos. As informações são do estadao.com.