O Gepatria (Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa), órgão do Ministério Público de Londrina, ofereceu denúncia nesta segunda-feira (22) contra 13 pessoas investigadas por fraudar licitações em Astorga (norte pioneiro). O ato dá início ao processo judicial criminal e coloca os investigados oficialmente no banco dos réus.
Conforme a denúncia, os indícios coletados na investigação indicam que, ao menos a partir de 2013 e até 2020, empresários teriam formado uma organização criminosa com o propósito de praticar crimes contra a administração pública, especialmente fraudes em procedimentos licitatórios em municípios paranaenses, de forma reiterada, para beneficiarem a si mesmos e a outras empresas.
O chefe da organização manteria vínculos com diversos agentes públicos e servidores com cargos estratégicos, responsáveis pela deflagração dos procedimentos de licitação em diferentes municípios.
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A denúncia apresenta sete fatos criminosos (fraudes a procedimentos licitatórios) cometidos pelo grupo, que usava também empresas de fachada e "laranjas” para alcançar seus propósitos.
Cada um dos réus, depois que for citado, terá 10 dias para se defender no processo.