Édison Pereira Dutra, 35 anos, marido de Andréia Pereira Santos, morta neste sábado (28) pelo amante Gilberto Gomes de Lima, na capital paulista, disse que não sabia do relacionamento mas perdoaria a mulher, com quem foi casado durante 12 anos. Segundo Édison afirmou, Andréia lhe disse que estava grávida, mas garantiu que a criança era sua. Ela, na verdade, estaria esperando um filho do amante, que a manteve por mais de 30 horas em cárcere privado, junto com a mulher, em uma garagem na zona leste da cidade. Na manhã de sábado, matou a amante com um tiro e depois cometeu suicídio. A mulher de Gilberto, Gilvanete da Silva Lima, nada sofreu.
"Torci muito para que os três saíssem com vida. Se a Andréia tivesse sobrevivido, eu a perdoaria", afirmou ao jornal O Estado de S.Paulo antes de depor à Polícia Civil. Ele revelou que ainda não teve coragem de contar aos dois filhos (um menino de 10 anos de idade e uma garota de sete) que a mãe morreu.
Gilberto Gomes de Lima manteve a amante e a mulher sob a mira de um revólver por mais de 30 horas após começar uma discussão com as duas mulheres a respeito da gravidez de Andréia. Aparentando estar alcoolizado, ele trancou as duas em uma pequena garagem onde trabalhava como marceneiro. O local foi cercado pela polícia, que iniciou as negociações e invadiu o prédio por volta das 6h de sábado, após ouvir quatro disparos.
Agentes encontraram Gilberto caído com um tiro na cabeça, enquanto Andréia estava ferida gravemente no pescoço. (Terra)