Há seis meses em fase de testes o projeto Mapa do Crime, baseado no geoprocessamento, entra em fase final para sua implantação efetiva no Paraná. A Secretaria de Estado da Segurança Pública já finalizou os testes e enviou o modelo do Boletim Único de Ocorrências (BO) à Companhia de Informática do Paraná (Celepar), para que ele esteja disponível nos computadores das polícias Civil e Militar.
Com isso, o projeto Mapa do Crime, baseado no geoprocessamento, entra em fase final para sua implantação efetiva no Paraná, informou nesta segunda-feira (21) o coordenador do projeto Marcelo Jugend, na reunião semanal da Operação Mãos Limpas.
Jugend ressaltou ao governador que o sucesso do geoprocessamento vai depender do monitoramento de desempenho, cobrança de resultados, gestão das informações e uma cultura de planejamento.
Com o geoprocessamento e a utilização do boletim de ocorrência unificado será possível estabelecer o mapeamento do crime para que o governo possa adotar políticas sociais preventivas nos locais de maior concentração de práticas criminosas. Também a polícia pode agir de forma preventiva para evitar a ocorrência de atos criminosos
As informações unificadas permitem apontar áreas e regiões de desestruturação e de desigualdade social que levam ao crime, identificar a origem geográfica dos criminosos, geralmente em favelas e bairros com pessoas de baixa escolaridade, elevado grau de desestruturação familiar. Permite também identificar os bolsões de