Após cerca de seis meses, o 5º BPM (Batalhão da Polícia Militar) promoveu nesta segunda-feira (4) uma nova troca no comando. O tenente-coronel Marcos Tordoro, nomeado para chefiar a Casa Militar, em Curitiba, passou a responsabilidade do batalhão para o major Ricardo Eguedis, até então subcomandante. A cerimônia que oficializou a substituição reuniu diversas lideranças da segurança pública, política e sociedade civil organizada.
O 5º Batalhão cuida da segurança de todo o centro, zona sul e parte das regiões leste e oeste, além da maioria dos distritos e a cidade de Tamarana. Eguedis destacou a continuidade do conceito de polícia de proximidade, marca da gestão Tordoro e que começou a ser difundida no município ainda quando ambos estavam na 4ª Companhia Independente, hoje 30º Batalhão.
“Não só a manutenção da polícia de proximidade com todos os seus princípios de diálogo com a comunidade, prestação de serviço e receber a demanda para melhor atende-la, mas também a expansão de algumas dessas demandas para toda a nossa tropa. É muito importante porque não tem contradição nenhuma o nosso policial conversar, tentar resolver problemas da comunidade e também fazer a sua parte da segurança”, pontuou. O subcomando será exercido pelo capitão Arantes Filho.
No último semestre foram criados grupos de WhatsApp com comerciantes
da área central, zona oeste, leste e sul, como um canal informal de
troca de informações. “Vamos retomar a situação do comando itinerante,
em que o comandante faz o expediente em via pública e consegue ter esse
contato. Essa é a melhor forma de comandar, com solidariedade, muita
empatia, ter realmente carinho, amor e afeto por todos, sejam policiais e
pela comunidade. O trabalho tem que ser de qualidade e eficiência”,
defendeu.
Natural de São Paulo, o major completa neste ano três
décadas de serviço na Polícia Militar do Paraná. O início da carreira
foi justamente no 5º Batalhão. Durante a carreira militar Eguedis passou
pela Polícia de Trânsito e foi o porta-voz da PM do Paraná, em 2021. Há
oito anos foi afastado das funções, via medida cautelar, por
supostamente ter ocultado provas de crime no caso da “noite sangrenta”,
em que onze pessoas foram mortas após o ataque fatal contra um policial.
Foi reintegrado na corporação em 2017 por decisão da Justiça e também
inocentado das acusações.
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