Polícia

Londrina: secretário defende porte de arma para guardas na UPA

22 set 2014 às 15:14

O secretário municipal de Defesa Social, coronel Rubens Guimarães, tratou como "caso isolado" o assassinato de um adolescente de 17 anos no interior da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do jardim Sabará (zona oeste de Londrina). O menor foi morto a tiros na noite do último sábado (20). Dois guardas municipais vigiavam a unidade no momento do crime, mas nada puderam fazer por não portarem armas de fogo.

Para Guimarães, os agentes que vigiam a UPA precisam ser armados. "São guardas que, eventualmente, precisam lidar com situações adversas, como pacientes baleados, por exemplo. Ocorrências do tipo assustam os demais usuários e a presença de vigias com armas poderia amenizar um pouco a sensação de insegurança", argumentou.


O secretário lembrou, entretanto, que os guardas só vão ser armados após capacitação. O curso de tiro dos agentes ainda não tem data marcada. "Tivemos um problema jurídico com a Polícia Civil e, agora, protocolamos um ofício na Polícia Militar pedindo para que os oficiais daquela corporação ministrem as aulas aos guardas municipais", explicou o coronel.

Rubens Guimarães adiantou, também, que a vigilância da UPA vai continuar a ser realizada do mesmo jeito. "Os guardas vão seguir na unidade contando com o apoio esporádico da Polícia Militar, que, eventualmente, faz rondas pela região ou vai até o local quando é acionada", destacou.


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