O juiz Helio Cesar Engelhardt, da comarca de Rio Negro (109 km a sudoeste de Curitiba), analisa nesta quinta-feira o pedido de revogação da prisão para os acusados de participar de uma quadrilha especializada em roubo de cargas no Paraná. Entre os detidos estão envolvidos policiais, suspeitos de facilitar a ação da quadrilha no roubo de caminhões e receptação de produtos roubados, chefiada pelo empresário Mário Fogassa, que encontra-se foragido.
Os advogados entraram com pedido de liberadade para Wilson de Lima, Fabio Ricardo Kuhn, Carlos Hubner Neto, Cleverson Hubner, Claucia Hubner e do superintendente da Delegacia de Estelionato e Desvio de Carga, Elcio Piasseta. Todos estão detidos desde o dia 27 de setembro. O pedido de liberdade para o tenente da Polícia Militar, Adilar Marcelo de Lima, também acusado de envolvimento, ainda não chegou ao fórum de Rio Negro, porque está sendo levantada sua ficha funcional.
Na Polícia Civil, O Conselho de Polícia Civil indicou o delegado Paulo Ernesto Cunha, chefe do Instituto de Identificação do Paraná, para presidir a investigação sobre os policiais envolvidos no caso. A delegada adjunta Margareth Motta, da Delegacia de Estelionato e Desvio de Carga, ainda encontra-se foragida.
Cunha assume a missão de apurar envolvimento do delegado-geral da Polícia Civil, Leonyl Ribeiro, no caso. Ribeiro teria mantido contato telefônico com o suposto lider da quadrilha, Mário Fogassa.
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