Nesta sexta-feira (25), o Gaeco (Núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) deflagrou a Operação Guanabara, que investiga a criação de associação criminosa relacionada a jogos de azar e corrupção ativa de agentes policiais.
Durante a manhã, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão temporária e sete mandados de intimação de medidas cautelares nas cidades de Londrina, Cambé e Ibiporã. A base das atividades ilegais estaria localizada no Jardim Guanabara, em Londrina.
A 2ª Vara Criminal de Londrina determinou o recolhimento de seis imóveis, quatro veículos e valores pecuniários pertencentes aos possíveis integrantes do grupo criminoso. Os bens em questão seriam produtos de crime.
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Entre os investigados está um contador que, no exercício de sua atividade profissional, teria passado orientações aos investigados para o cometimento do crime de lavagem de dinheiro, por meio da utilização de uma “empresa fantasma” e da manipulação de dados contábeis e fiscais.
As medidas cautelares impostas aos investigados que não foram alvo de prisão foram o comparecimento mensal em Juízo (para informar e justificar suas atividades); a proibição de manterem contato com os demais investigados e com as testemunhas (por qualquer meio de comunicação); a proibição de frequentar locais em que a associação criminosa exerce suas atividades ilícitas e o uso de monitoração eletrônica.
IMPERIUM
A Operação Guanabara decorre da Operação Imperium, realizada em maio de 2021 pelo Gaeco e voltada a desarticular organização criminosa do ramo de jogos ilegais que atuava em diversos municípios paranaenses e no Estado de São Paulo.
A partir de elementos probatórios recolhidos nessa ocasião foi aberta a nova linha de investigação, em novembro de 2021, culminando na ação executada nesta sexta-feira.