Polícia

Incêndios a ônibus continuam em São Paulo

18 mai 2006 às 10:14

Apesar do suposto acordo entre as lideranças da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e as autoridades da área da segurança em São Paulo desde segunda-feira (15), ainda há registro de incêndios a ônibus e confrontos entre policiais e criminosos.

Só na noite desta quarta-feira (18) oito coletivos foram incendiados. Os ataques causaram o recolhimento das frotas de pelo menos cinco empresas antes do final de suas rotas, por volta das 22h. Hoje todos os 23 terminais da capital estão abertos.


Com estes ataques, subiu para 55 o número de ônibus incendiados na capital paulista desde domingo (14). Eles são considerados parte da série mais de 150 ataques promovidos por criminosos desde a sexta-feira passada.


A madrugada desta quinta-feira (19) teve o registro da morte de pelo menos mais nove suspeitos em confrontos com a polícia em São Paulo. Agora, já são 147 os mortos em confrontos entre bandidos e a polícia desde a última sexta-feira.


O medo, às vezes exagerado das pessoas, fez com que algumas faculdades dispensassem os alunos ontem a noite.


A série de ataques começou após a transferência de 765 presos para Presidente Venceslau, na quinta-feira, em uma tentativa de evitar a articulação de ações criminosas.


No dia seguinte, oito líderes do PCC foram levados para a sede do Deic, em Santana (zona norte de São Paulo). Entre eles estava o líder da facção, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola. No sábado, ele foi levado para a penitenciária de Presidente Bernardes, considerada a mais segura do país.

Fonte: Terra


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