Polícia

Homem agredido no próprio condomínio continua em coma

14 ago 2002 às 18:18

O representante comercial Francisco Carlos Stroka, 53 anos, continua em coma profundo no Hospital Cajuru, em Curitiba. Ele foi agredido na madrugada da sexta-feira por convidados de uma festa no condomínio onde mora. Para a família, houve negligência policial, porque uma viatura da Polícia Militar (PM) foi até o local mas não impediu a agressão.

O caso está sendo investigado pelo delegado do 9º Distrito Policial, Roberto de Almeida. Ele foi nomeado especialmente para o caso, já que a investigação caberia ao 6º Distrito Policial, que cuida da região onde fica o condomínio Tirol das Araucárias, no bairro Uberaba. Dentro de um mês o delegado deve concluir o inquérito.


Segundo o advogado do representante, Edgardo Maranhão, muitos moradores do condomínio foram reclamar do barulho da festa com a síndica do local, Regina, mulher de Stroka. Regina teria ido até a casa do francês Eric Jonin, um funcionário da montadora Renault, que tem fábrica em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. ''Ela foi atendida por várias pessoas, inclusive o Eric, pedindo que diminuíssem o barulho. Mas com o avanço da noite, o barulho continuou'', relatou Maranhão. Segundo ele, havia cerca de 12 veículos no local. Regina também teria pedido para que eles estacionassem de forma que não prejudicasse o trânsito.


A síndica e Stroka chamaram a PM. ''Eles recepcionaram a polícia e se direcionaram à casa. Várias pessoas foram atender, mas nesse momento não houve diálogo e Francisco foi agredido'', disse o advogado. A família chamou uma ambulância, que levou o representante comercial ao hospital. Stroka teve traumatismo craniano.


A assessoria de imprensa da PM informou que no boletim de ocorrência consta que as agressões foram mútuas e que houve socos e pontapés tanto por parte dos convidados como por parte de quem estava com a síndica. Segundo o B.O., Stroka teve um mal súbito e caiu. Como a briga foi generalizada, não foi feita nenhuma prisão, mas os envolvidos foram indiciados.


*Leia mais na edição desta quinta-feira da Folha de Londrina

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