Polícia

Homem acusado de vender atestados médicos falsos é preso em Londrina

18 jun 2024 às 13:30

Um homem de 45 anos foi preso pela Polícia Civil no conjunto Vista Bela, na zona norte de Londrina, suspeito de vender atestados médicos. Ele era investigado há cerca de quatro meses pela Delegacia de Estelionatos, que conseguiu na Justiça um mandado de detenção preventiva. 


Os investigadores identificaram a produção de, pelo menos, 15 documentos falsificados nos últimos meses, mas a projeção é que o número seja maior. A comercialização acontecia por meio das redes sociais e com indicação dos compradores.


“Fomos procurados, inicialmente, por uma médica, que apontou que recorrentemente estavam usando de atestados falsos com o nome dela. Nós conseguimos ouvir e achar uma mulher que usou o atestado. Ela confessou os fatos e declinou de quem teria comprado”, explicou o delegado Edgard Soriani.


Recentemente o homem foi alvo de um mandado de busca e apreensão, com ele, inclusive, colaborando com as investigações. 


“Segundo ele, não sabia nem que era crime vender esse tipo de atestado. Entretanto, mesmo após ser conduzido à delegacia ele ainda continuou confeccionando. Então, conseguimos o mandado de prisão pela reiteração de conduta. Comprovamos que ele em liberdade continuaria a praticar crimes”, destacou.


A prisão aconteceu numa ação planejada. Os investigadores entraram em contato com o suspeito - sem que ele soubesse que eram da polícia - e compraram o atestado forjado. O estelionatário cobrava R$ 50 por dia, mas oferecia desconto se o período solicitado fosse maior. Após ele indicar onde estava e entregar o papel, o mandado foi cumprido.


“Na delegacia, após a prisão, ele confessou que antes comprava, mas aí conseguiu o arquivo em PDF e ele mesmo fabricava. Falou que gastava R$ 2 com a impressão”, detalhou o delegado. 


Os atestados vinham com o nome da Prefeitura de Londrina, da secretaria municipal de Saúde e até mesmo a logomarca da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do jardim Sabará, na zona oeste. No entanto, o carimbo da médica era impresso.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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