Após uma denúncia anônima, a equipe GAT, da Guarda Municipal de Arapongas localizou, nesta sexta-feira (8), o suspeito de atropelar Vanessa do Prado Alves Machado, 33 anos, na madrugada do último domingo (3) na cidade. Rodrigo Santos Batistoni, de 19 anos, não era visto em Arapongas desde o dia do atropelamento. A vítima teve morte encefálica confirmada na última quarta-feira (6).
Segundo o inspetor GM Micheletti, um denunciante alegou que viu ele chegando a uma residência e acionou a equipe GAT, que constatou o mandado. "O irmão tentou impedir a entrada da equipe no local e também está na delegacia por desacato. E Batistoni estava escondido na casa de uma cunhada", diz.
A vítima foi enterrada nesta tarde, no cemitério do distrito de Lerroville. A família autorizou doação de órgãos, após a confirmação da morte encefálica. Os rins seguiram para Curitiba e também foram doadas as córneas. Em razão do quadro instável que se encontrava a vítima, outros órgãos não puderam ser doados.
O atropelamento ocorreu após a vítima sair da paróquia São Vicente Palotti junto com o namorado, por volta da 1h45. Eles seguiam para o carro, que estava estacionado na rua Francelho, em Arapongas, quando uma Saveiro de cor branca atropelou Vanessa na contramão. Ela foi atingida e arremessada a alguns metros. Na ocasião, o motorista da Saveiro fugiu do local. Vanessa teve sérias complicações, sendo uma grave contusão no pulmão, fratura no fêmur e no pulso e traumatismo craniano hemorrágico.
A vítima era moradora de Cambé e fazia parte do grupo religioso Cristo Luz do Mundo.
Na manhã desta sexta-feira (8), o delegado Ricardo Jorge afirmou à reportagem que com a morte da vítima, a Polícia Civil passou a enquadrar o motorista por homicídio qualificado por dolo eventual.
Batistoni está preso na delegacia de Arapongas.