Polícia

Gaeco foi procurado por empresário executado em Londrina

27 jun 2019 às 14:48


O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público, vai verificar a relação direta das mortes do empresário Carlos Azarias e da funcionária pública Daniela Pergo com a Password. Segundo o promotor do Gaeco, Leandro Antunes, o empresário esteve no MP na semana passada para questionar sobre os aparelhos dele apreendidos na operação, mas não mencionou quaisquer ameaças.

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Contudo, o advogado Carlos Lamerato não sabia que ele tinha ido conversar com o promotor. Nesta quinta-feira (27), Lamerato foi ao MP entender as circunstâncias da conversa. Segundo Antunes, as linhas de investigação serão feitas pela Delegacia de Homicídios, já que Azarias tinha outras incidências penais.


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Carlos Azarias foi executado na noite desta quarta-feira (26) dentro de sua casa, na rua Sampaio Vidal, na Vila Casoni, região central de Londrina. Segundo a Polícia Civil, ele tem antecedentes criminais por roubo, posse de armas, associação criminosa, extorsão, receptação e estelionato. Era réu na Operação Password, que descobriu um esquema de fraude na cobrança do IPTU e resultou na denúncia de 28 pessoas, incluindo sua filha, Camila Azarias, na época estagiária da Secretaria Municipal de Fazenda.

O empresário também foi investigado na Operação Vastum, um desdobramento da Password e que apurou a conduta de um fiscal da Secretaria do Ambiente. Conforme o MP, o servidor cobrava propina para evitar fiscalizações em empresas dos envolvidos. Azarias foi denunciado pelo Ministério Público por corrupção ativa.


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