Polícia

Gaeco afasta delegado e cumpre mandados em Apucarana

09 abr 2013 às 08:27

Uma operação foi deflagrada na madrugada desta terça-feira pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Segundo informações iniciais, policiais cumprem mandados de prisão e de busca e apreensão em Londrina, Cambé, Apucarana e São Paulo.

O grupo reuniu provas contra empresários de Apucarana que estariam envolvidos na fabricação ilegal de camisetas de marcas famosas. Conforme as investigações, os empresários pagariam propina mensal a alguns policiais para que a fraude não fosse revelada.


O delegado de Apucarana, Valdir Abrahão, foi afastado do cargo e dois investigadores da polícia civil foram detidos. O Ministério Público também solicitou a prisão do delegado, mas a Justiça negou o pedido.


Entre os crimes que podem ter sido praticados pelo grupo estão corrupção, sonegação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.


Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público do Paraná, no norte do Estado vão ser cumpridos 24 mandados de prisão e 46 de busca e apreensão. A operação local conta com a participação de mais de 150 pessoas e foi denominada "Jolly Roger", em referência à bandeira pirata. Além do Gaeco, participam da ação auditores do Ministério Público, policiais, auditores da Receita Federal e agentes da Receita Estadual.


Em nota, a Corregedoria Geral da Polícia Civil informou que está participando da operação deflagrada pelo Gaeco para combater a corrupção. "Sobre o afastamento do delegado titular da 17.ª Subdivisão Policial de Apucarana, Valdir Abrahão da Silva, o Departamento da Polícia Civil informa que cumprirá a determinação judicial, aguardando o desenvolvimento das investigações para tomar novas posições em relação a ele e aos dois policiais civis que foram presos", declarou a Corregedoria.


Operações em 12 Estados


De acordo com informações do site G1, promotores de todo o país realizam nesta terça-feira uma operação de combate à corrupção em 12 Estados. Os diversos esquemas investigados teriam desviado mais de R$ 1 bilhão. A operação é realizada em todo o país com o apoio do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC).


(Atualizado às 14h09)

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