A Polícia Federal do Paraná vai instaurar inquérito para apurar denúncias sobre empresas estariam aplicando golpe para fraudar a Previdência Social. Segundo as denúncias, as empresas usavam dados falsos para preencher contratos de empregados e, com isso, permitir que eles recebessem o seguro-desemprego com valores mais altos do que os devidos.
Além disso, as empresas são suspeitas de não depositarem corretamente o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos funcionários. Até o momento, em Londrina, são investigadas quatro empresas. Em Curitiba, o número de pedidos de seguro-desemprego suspeitos passa de 200, segundo nota oficial da Delegacia Regional do Trabalho, divulgada na última quarta.
O assessor de imprensa da Polícia Federal, em Londrina, Gersonly Rodrigues de Oliveira, explicou que as denúncias chegaram ao órgão através de um ofício remetido pela subdelegacia regional do Ministério do Trabalho.
Ele disse que, durante o inquérito, será investigado se os registros dos funcionários são verdadeiros, se a contabilidade das empresas foi feita de forma correta e o motivo do recolhimento do FGTS ser com valor menor ao registrado em carteira.
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