Polícia

Ex de prefeito assassinado chora e admite traição

21 mai 2010 às 22:43

Josiane Rutz, ex-mulher do prefeito assassinado de Rio Branco do Sul, Adel Rutz (PP), negou qualquer envolvimento com o crime. Ela ficou presa por três meses acusada de ter encomendado o homicídio, o qual teria pago R$ 15 mil. Outros R$ 10 mil prometidos não foram quitados, segundo o inquérito da Polícia Civil, o que teria motivado a denuncia dos assassinos.

Emocionada, depois de deixar a prisão por meio de habeas corpus, Josiane Rutz concedeu entrevista coletiva à imprensa na tarde desta sexta-feira (21). "Foi muito complicado. O lugar que eu fiquei, não desejo para ninguém ficar. É duro, ainda mais por ficar por uma coisa que você não deve pagar", disse.


O advogado dela, Elias Mattar Assad, também apresentou uma gravação feita com Fábio Faria, preso que teria acusado a ex-primeira dama de envolvimento com o crime, desmentindo o fato agora. A gravação teria sido feita na manhã desta sexta-feira, no interior do presídio onde ele está. A justificativa do bandido por mudar o depoimento seria ameaças praticadas por policiais. "A precipitação na investigação é um acido corrisivo. Ela produz várias linhas. Você não pode ir investigando e privilegiar uma única linha, uma única hipótese, acusando pessoas, e fazendo assim tropeços", disse o advogado.


Josiane Rutz negou qualquer envolvimento com Fabio Faria. "Nunca conheci, nunca vi. Tem alguém por tras disso", afirmou.

A ex-primeira dama também desmentiu que problemas extra conjugais entre eles teria sido o motivo do crime, como apontado por terceiros. Josiane Rutz confirmou que teve um caso com um servidor público quando o casamento já estava em ruínas. "Só meu filho viu, foi só aquele dia e nunca mais. Foi só um momento, um romance. Ainda não (estavamos separados), mas o casamento já estava se desgastando, já não vinha bem. Isso foi o que acabou de uma vez (o casamento)", disse (com rádio Banda B).


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