A Corregedoria da Polícia Civil suspendeu novamente ontem a tomada de depoimentos dos envolvidos no caso do estudante Rafael Zanella, morto há cinco anos durante abordagem policial. A audiência foi remarcada para o dia 14. Para a mãe de Rafael, Elisabetha Zanella, a interrupção pode prejudicar a conclusão do julgamento, já que o estatuto da Polícia Civil prevê a prescrição dos crimes após cinco anos. O prazo vence no próximo dia 28. Porém, o corregedor da Polícia Civil, Adauto Abreu de Oliveira, diz que casos como o de Rafael só prescrevem após 20 anos. A Polícia Civil pretende finalizar o processo em quatro meses.
Nesta quinta-feira a Corregedoria ouviu o depoimento de dois amigos de Wilson Gevard Junior e Marcos Valduga, que estavam com Rafael quando ele morreu, em 28 de maio de 1997. O depoimento de um terceiro colega, Marcos Valduga, vai ser tomado no dia 14. Segundo Elisabetha, a interrupção ocorreu a pedidos dos advogados dos réus.
Segundo o relato dos amigos de Rafael, eles pararam o carro em uma blitz policial. Porém, os policiais teriam atirado na cabeça de Rafael sem motivo. Os outros três rapazes contam que foram levados ao 12º Distrito Policial de Curitiba, acusados de porte de drogas e de armas.
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