Escondido em uma chácara
Familiares de detentos da cadeia de Sarandi não poderão mais levar feijão, arroz e carne na delegacia. O delegado José Maurício de Lima restringiu a partir desta quarta-feira (21) a entrada de alimentos. A medida foi adotada porque presos estavam jogando o marmitex cedido pelo Governo do Estado no lixo porque preferem comer o que os familiares trazem.
Segundo o delegado, é regra oferecer duas refeições aos presos ao dia e elas são de boa qualidade. Na opinião de Lima, se o Estado fornece arroz, feijão e carne, a família não precisa trazer estes alimentos no dia de entrega de alimentos (quartas e sábados). A partir de hoje só será permitida a entrada de alimento in natura.
Devido ao surto de tuberculose na cadeia, as marmitas não podem ser doadas. Desde 2011, já foram confirmados 26 casos, sendo em 21 presos e cinco funcionários. A cadeia foi interditada pela Vigilância Sanitária e não recebe mais presos. A entrada de visitantes também está vedada. Com capacidade para 60 detentos, a cadeia possui hoje 128 internos. (Com informações do G1)