A Delegacia de Pontal do Paraná, no Litoral do Estado, aguarda os resultados dos exames grafotécnicos (de confronto de caligrafia) para saber quem pode ter escrito o bilhete, que foi encontrado ao lado do corpo da adolescente Emanuelle Jackowski, de 17 anos, assassinada na última quinta-feira (14), no balneário de Santa Terezinha.
A principal pista até o momento é esse bilhete manuscrito, que estava dentro de um caderno perto do corpo. No bilhete está escrito: "Você pode trair uma amiga, sua traidora". O material foi encaminhado ao Instituto de Criminalística para ser periciado. Segundo o delegado de Matinhos Messias Rosa, que está respondendo pela delegacia de Pontal também, não há nada que comprove, ainda, que o autor do bilhete seja o autor do crime.
Até o momento, a polícia tem três principais suspeitos: o padrasto da garota e outros dois rapazes que mantinham relacionamentos amorosos com a vítima. Os três estiveram com a adolescente no dia da morte. Eles, assim como outros familiares e amigos, foram submetidos ao exame grafotécnico, cujos resultados devem ser concluídos nos próximos dias. Além do bilhete, exames de DNA e outras diligências estão sendo executadas. Ninguém foi preso até o momento.
O corpo da adolescente foi encontrado na última quinta-feira (14) em um terreno baldio do balneário de Santa Terezinha, em Pontal do Paraná. Emanuelle cursava o 3º ano do ensino médio, no Instituto Federal do Paraná, em Paranaguá, Ela foi morta, asfixiada com um cordão, depois de sair da escola. A última vez que foi vista foi por volta das 12h30, mo desembarque do ônibus que a trouxe de Paranaguá a Pontal.