A morte do agropecuarista Mário Fuganti Júnior, 41 anos, ainda não está totalmente esclarecida para seus familiares e amigos. Ele foi assassinado com um tiro no lado direito do pescoço, no final da tarde de quinta-feira (04), na fazenda da família, localizada em Ortigueira (113 km ao sul de Apucarana), onde morava sozinho há quase um ano. O corpo foi enterrado na manhã deste sábado em Londrina, no Cemitério Parque das Oliveiras.
A família acredita na possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte), já que a vítima havia acabado de receber R$ 1,2 mil, pagamento de um arrendamento, e também porque alguns objetos da sede da fazenda foram levados: um GPS (aparelho de rastreamento por satélite) e uma luneta de visão noturna.
Apesar disso, os familiares não descartam um crime por vingança.
Segundo informou uma empregada da fazenda, que preferiu não se identificar, Fuganti não tinha carro e havia saído no início da tarde para ir até uma venda, a cerca de três quilômetros da propriedade. Por volta das 17 horas, um dos funcionários, que estava na casa de um vizinho, escutou tiros e voltou para ver o que estava acontecendo. Ele teria sido rendido na porteira por dois homens armados e levado para a sede da propriedade. Dentro da casa, segundo a funcionária, já estava um outro trabalhador.
Pouco depois teria chegado o terceiro empregado, que também foi rendido pela dupla. Os três ficaram amarrados e com os olhos vendados até as 7 horas de ontem, quando um deles conseguiu cortar a corda com os dentes. Só então eles se soltaram e saíram à procura de Fuganti, que teria sido morto próximo à porteira da fazenda.
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