O volume de produtos contrabandeados e piratas apreendidos nos estados do Paraná e de Santa Catarina aumentou 22,7%, em relação ao ano passado. Segundo a Superintendência da Receita Federal em Curitiba, responsável pela área fiscal dos dois estados, o montante das apreensões passou de aproximadamente R$ 26,3 milhões, no primeiro trimestre do ano passado, para cerca de R$ 34,1 milhões, nos três primeiros meses deste ano.
Entre os produtos piratas mais apreendidos estão cigarros, equipamentos de informática, eletroeletrônicos, brinquedos e bebidas.
Segundo o superintendente da Receita Federal, Luiz Bernardi, a intensificação das ações fiscais e a formação de parcerias com outras entidades, como a Associação Protetora dos Direito Intelectuais Fonográficos (Apdif), têm sido um dos motivos da elevação do volume de apreensões.
Bernardi informou que a superintendência e as autoridades responsáveis pela fiscalização na região estão intensificando os trabalhos de avaliações dentro dos navios e portos.
Apesar do resultado, a Receita indica que a grande dificuldade para combater a pirataria e o contrabando é a falta de funcionários.
"A nossa dificuldade maior é número de pessoal. Repressão ao contrabando não se faz de forma desprotegida, tem que ter o aparato policial", disse referindo-se ao baixo contingente de policiais militares e federais que colaboram com a fiscalização.