Operação Contragolpe
Três adolescentes são investigadas por violar um túmulo e arrastar o cadáver de um homem no Cemitério Sagrada Família, na cidade de Piraquara, na RMC (Região Metropolitana de Curitiba).
O momento em que arrastam o corpo retirado do túmulo foi registrado pelas próprias suspeitas, que zombam e riem durante a ação criminosa. As garotas chegaram, ainda, a divulgar os vídeos nas redes sociais.
"Olha, morreu de terno. Será que morreu no casamento?", pergunta uma delas, enquanto puxa o cadáver para fora do túmulo.
No vídeo, também é possível ouvir uma das suspeitas dizer que gostaria de encontrar o corpo de um bebê. "Nossa, mano, queria encontrar alguém assim, bebê. Tipo assim, é tão mais legal", diz.
Rindo muito, adolescentes se filmaram violando um túmulo e arrastando um cadáv3r masculino no Cemitério Sagrada Família, em Piraquara (região metropolitana de Curitiba).
— Delegado Matheus Laiola (@MatheusLaiola) June 20, 2024
Elas debocham do cadáv3r do homem e chegam a dizer que gostariam de fazer o mesmo com o de um bebê "porque é… pic.twitter.com/b2H0QpVifN
Todas as suspeitas foram identificadas pela Polícia Civil e acusadas de ato infracional análogo ao crime de vilipêndio de cadáver. A investigação teve início nesta quinta-feira (20), após a corporação ter acesso aos vídeos que foram publicados nas mídias sociais.
“A equipe de policiais civis empreendeu todas as diligências possíveis para identificar as envolvidas, para responderem pelo ato infracional análogo ao crime de vilipêndio de cadáver. Continuamos as investigações a fim de esclarecer os fatos”, afirma Juliana Cordeiro, que é delegada da Polícia Civil.
Segundo Cordeiro, os pais das três meninas já tinham conhecimento sobre as ações praticadas pelas filhas e foram intimados a comparecer à Delegacia da Polícia Civil em Piraquara junto às acusadas.
"As adolescentes vão ser ouvidas pela autoridade policial para que possam precisar quando zombaram e ultrajaram esse cadáver e, também, a motivação para isso. Assim que finalizarmos esse procedimento pela Polícia Civil, o caso vai ser encaminhado à Vara da Infância e Juventude de Piraquara para que essas adolescentes recebam uma medida socioeducativa", explica a delegada.