O homem de 70 anos, acusado de manter uma farmácia clandestina no Camelódromo de Londrina, se apresentou na quarta-feira (16) à polícia. Na frente do delegado Edgard Soriani, José Martins de Oliveira se utilizou do direito constitucional de permanecer calado e disse apenas que só vai prestar depoimento em juízo.
O delegado considera o caso encerrado. O inquérito, na avaliação dele, está bem consistente. A farmácia clandestina foi descoberta pela Polícia Militar na última terça-feira (15), após o recebimento de uma denúncia anônima. O denunciante encaminhou um vídeo à polícia. As imagens mostram o acusado vendendo e embalando o produto falsificado.
No estabelecimento irregular, que era uma loja de roupas de fachada, a polícia apreendeu cerca de 100 cartelas de remédios como estimulantes sexuais, inibidores de apetite, entre outros. Na ocasião, Oliveira conseguiu fugir.
O acusado vai responder por venda ilegal de medicamentos e tráfico de drogas, já que na formulação de um dos remédios falsificados, foi encontrada a substância anfetamina. Ele pode pegar até 30 anos de prisão pelos dois crimes.
O filho do acusado, Weverton Martins de Oliveira, de 18 anos, também envolvido no caso, deve se apresentar à polícia, em Curitiba, nesta sexta-feira (18).
O caso será remetido à Justiça Federal. (com informações do repórter Lucio Flávio Moura, da Folha de Londrina)