A presidente da Urbs, Yára Eisenbach, disse à rádio CBN que a atitude do Procon - que deve entrar na Justiça para garantir a continuidade das fichas metálicas como vale-transporte em Curitiba - vai beneficiar os falsificadores.
Sem revelar números, Yára disse que existe uma quantidade "astronômica" de "VTs" falsificados em Curitiba, e esse seria um dos motivos para a implantação do cartão magnético como vale-transporte, a partir de novembro - até lá, serão utilizados, provisoriamente, VTs feitos de papel.
A presidente da Urbs, empresa que administra o transporte coletivo na capital, garantiu que os usuários que têm muitas fichas metálicas guardadas em casa "jamais terão qualquer tipo de prejuízo".
Mas ela pediu que eles não compareçam à Urbs para fazer a troca das fichas por VTs de papel, já que estes seriam provisórios. Yára orientou esses usuários a ligarem para o telefone 156, da prefeitura, e deixarem suas informações para que a Urbs entre em contato posteriormente.
Ela acrescentou que a implantação definitiva do cartão magnético - estudada desde a primeira gestão do prefeito Cassio Taniguchi - foi discutida em diversas reuniões, e teve o consentimento da Comec.
A Comec é uma empresa do governo estadual que gerencia o transporte coletivo na região metropolitana de Curitiba e teria assumido, segundo Yára, o compromisso de informar a mudança ao Procon.
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