Paraná

Viúva de advogado alega inocência

03 jun 2003 às 17:28

O julgamento da dona de casa Vera Lúcia Crovador, acusada de mandar matar o marido e advogado criminalista Luiz Renato Crovador, continua nesta sexta-feira, no Tribunal do Júri, em Curitiba.

Nesta quinta-feira, quando começou o julgamento, ela voltou a dizer que é inocente.


Vera acusou ex-clientes do advogado de serem os principais interessados na morte de Crovador.


Um deles seria Paulo Pacheco Mandelli, apontado como o principal empresário do setor de desmanche de carros roubados do Estado e citado na CPI do Narcotráfico.


Mandelli está desaparecido há três anos.


''Isso tudo foi uma armadilha'', afirmou Vera Lúcia.


Ela disse que o marido tinha vários inimigos porque utilizava dinheiro de clientes para abrir e movimentar contas fantasmas em São Paulo.


''Ele estava sendo ameaçado. Andava muito nervoso'', declarou.


Crovador foi morto com um tiro na cabeça dentro no escritório em que trabalhava em novembro de 1999.


De acordo com a denúncia do Ministério Público, Vera e Milis Rogério dos Santos um garoto de programa mantinham um romance e teriam planejado o assassinato.


Para isso, Vera teria pago R$ 15 mil e outros US$ 15 mil para que Milis executasse o crime.


O garoto teria procurado o comerciante Setembrino José Nórdio para comprar duas armas e encontrar as pessoas que pudessem praticar o crime.

Leia mais na edição desta sexta-feia da Folha de Londrina


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