Os vereadores Edoel Rocha (PMDB) e Luiz Gustavo Gurgel (PDT) negaram nesta segunda-feira em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que tenham se apropriado de parte do salário de seus assessores.
Ele foram convidados a depor porque tiveram seus nomes citados em depoimentos anteriores.
''Eu não posso ter meu nome achacado desse jeito só por causa de boatos'', reclamou Rocha, que teve seu nome citado em oito depoimentos na semana passada.
Todos a maioria assessores e ex-assessores da Câmara disseram ter ''ouvido falar'' que Rocha ficava com parte do salário da assessora para pagar uma terceira pessoa.
''Se eu quisesse dinheiro do assessor, indicava minha mulher ou minha filha para o cargo'', frisou Rocha.
O depoimento teve momentos tensos. Rocha e Isidoro Moraes (PMDB) chegaram a se levantar como se fossem brigar. Rocha acusou o colega de andar armado e, em resposta, Moraes retirou uma Bíblia de sua bolsa.
A CPI foi aberta com denúncias apenas contra a vereadora Maria Verci Ribeiro (PSL), acusada de dividir o salário de sua assessora, Fabiana Tavares Bassi, que também é sua nora. Verci e Fabiana negaram a acusação.