O Paraná tem menos de 1% das florestas de araucária que já registrou. Da área total do Estado, restam 22% de florestas de várias espécies, o que corresponde a 4,5 milhões de hectares. Metade desse montante está no estágio inicial de recuperação. Esses e outros dados constam no Atlas da Vegetação do Paraná, lançado ontem, em Curitiba, pelo governador Jaime Lerner (PFL) e pelo secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, José Andreguetto.
Além do atlas, o governo lançou oficialmente o Sistema de Informações Ambientais (SIA), um conjunto de informações interligadas que vão dar agilidade ao sistema de proteção ambiental.
O Atlas da Vegetação do Paraná consumiu três anos de estudo de uma equipe formada por cerca de 15 técnicos e traz 21 capítulos em três temas diferenciados. O investimento, realizado em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi de aproximadamente R$ 500 mil.
Já o Sistema de Informações ambientais consumiu cerca de R$ 6 milhões, recursos obtidos com o Banco Mundial (Bird). O projeto, inédito na América Latina, levou sete anos para ser concluído e reúne informações de todo o Estado, que são interligadas entre os municípios.
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