As unidades de saúde do município começam em março próximo a aplicar um novo tipo de vacina contra a raiva em pessoas mordidas por cães ou gatos. As vacinas oferecem como principal vantagem mais segurança a partir de dosagem menor.
Até agora, o tratamento era feito com vacina Fluenzalida palacios, obtida a partir do tecido nervoso de camundongos recém-nascidos, que exigia a aplicação de um número maior de doses para permitir a imunização completa, prolongando o tempo de tratamento. Antes, eram necessárias 13 doses para os casos mais graves e, agora, serão cinco. A troca da vacina foi determinada pelo Ministério da Saúde, que fornece o medicamento para a Secretaria.
De acordo com a Secretaria Municipal de Comunicação, para implantar o novo tipo de imunização a Secretaria Municipal de Saúde está treinando esta semana os técnicos da Vigilância Epidemiológica e médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem das unidades básicas de saúde e das unidades 24 Horas. O treinamento de quatro horas está sendo feito por grupos de 80 funcionários.
Segundo a médica Betina Gabardo, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, os acidentes com animas são comuns e, em 60% dos casos, envolvem o cão ou gato domiciliado. Em 2001, foram registradas cerca de 8 mil ocorrências. Destas, 5,6 mil foram tratadas com vacinas. Os demais casos receberam acompanhamento.