O Instituto do Rim e o Hospital São Paulo de Umuarama festejaram neste final de semana, junto com transplantados e insuficientes renais crônicos, a marca de 100 transplantes de rim realizados desde que os médicos começaram a fazer este tipo de cirurgia na cidade, há 17 anos.
Desde o primeiro transplante, dia 30 de novembro de 1985, muita coisa melhorou, segundo a nefrologista Sandra Mara Olivier Martins. Até 1995, as equipe contavam basicamente com a sorte para conseguir um rim e muitas doações se perdiam por causa da demora para encontrar um receptor compatível, as dificuldades de transporte do órgão doado e outros problemas. ''Fazíamos trocas basicamente com os centros médicos de Maringá e Londrina. Quando tínhamos uma doação e não havia receptor aqui, mandávamos para Maringá e vice-versa''.
A criação da Central de Transplantes, em 95, organizou a captação e recepção de órgãos, as filas de espera e criou estrutura para deslocamento das equipes e transporte dos órgãos doados. Agora, uma doação feita em Curitiba pode ser distribuída para pacientes de qualquer região do Estado, embora a preferência seja para os pacientes na fila de espera da central de origem da doação. A população também está mais consciente e o número de doadores aumentou, apesar de ainda ser pequeno diante do número de pessoas na fila de espera.
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