Uma pesquisa realizada pelo Sindicato Nacional de Arquitetura e Engenharia (Sinaenco) revela que a maioria dos curitibanos considera que os problemas com mobilidade urbana são os que causam maior impacto na vida dos moradores da cidade.
No levantamento, do total de entrevistados, 85% consideram que o trânsito e o transporte público são os maiores problemas da cidade. O levantamento aponta para um cenário já conhecido do curitibano. Em julho deste ano, a frota de veículos na cidade alcançou 1.331.277, segundo estatística divulgada pelo Detran-PR.
Do total de veículos, a maioria é de automóveis: 930.112 carros, ou seja, 70% de toda a frota curitibana. O trânsito, entretanto, é inchado pela região metropolitana. São José dos Pinhais, segunda maior cidade da Grande Curitiba, tem 160 mil veículos e Colombo, terceira maior, tem 103 mil veículos. As duas cidades também estão entre as maiores frotas do estado.
Para o presidente do SinaencoPR, Carlos Valério, o poder público precisa investir em políticas de médio prazo para que a cidade não entre em colapso. Ele cita a necessidade do metrô curitibano, que deve interligar regiões populosas e diminuir distâncias com velocidade maior.
"O investimento no metrô, embora mais caro que a implantação de BRTs e VLTs e adiado há quase duas décadas, é necessário por sua capacidade de transporte de massa a velocidades superiores à dos corredores de ônibus, se quisermos manter e melhorar, no futuro, as condições de mobilidade urbana adequadas à nossa metrópole", diz.
Evento - nesta quinta-feira (22), o Sinaenco realiza em Curitiba o evento "De olho no futuro: como estará Curitiba daqui a 25 anos?". A intenção é reunir ideias de melhoria para a metrópole para que tenha projetos em diversas áreas, inclusive na mobilidade urbana. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.olhonofuturo.org.br.
Serviço:
De olho no futuro: como estará Curitiba daqui a 25 anos?
Local: Hotel Pestana – Rua Comendador Araújo, 499 - Batel
Data: 22 de agosto
Horário: das 13h30 às 18h30
Inscrições gratuitas pelo site www.olhonofuturo.org.br