Dia da Consciência Negra
Entre os aprovados no vestibular de julho da UEL, o clima é de insatisfação e preocupação. As matrículas dos calouros aconteceriam entre os dias 4 e 8 de fevereiro, mas foram canceladas por causa da greve da universidade, que completou hoje 124 dias.
A estudante de Cambé, Viviane Ricieri Borges Leão, 17 anos, aprovada em administração de empresas, estava viajando e não sabia da suspensão do calendário de matrículas. ‘Fiquei decepcionada porque não pensei que a greve fosse demorar tanto. Já estou pensando até em prestar um outro vestibular numa faculdade particular’, reclamou, completando que já estava providenciando a documentação exigida para se matricular. Até o final da tarde de ontem, ela não havia recebido nenhum comunicado oficial da UEL.
Héber Alfredo Iecher Borges, 17 anos, de Rolândia, foi outro que reclamou. ‘Fiquei sem saber o que fazer, esperando a volta das aulas na UEL. Essa demora acabou me prendendo e ainda não pude viajar nas férias’, afirmou o futuro dentista. ‘Tenho amigos no segundo ano e já estava até esperando o trote no dia da matrícula’.
Enquanto não termina o impasse entre governo e grevistas, continuam as cerimônias de formaturas na UEL. Ontem, foi realizada a solenidade de colação de grau de 47 formandos de enfermagem, três de psicologia, um de ciências biológicas, um de ciências sociais, um de farmácia, um de administração e 12 de medicina veterinária. Hoje à tarde, acontece a cerimônia para 17 formandos do curso de odontologia, na Sala dos Conselhos, na reitoria.