A polícia de Umuarama prendeu esta semana o comerciante Geraldo Dari, de Altônia (76 km a sudoeste de Umuarama), suspeito de envolvimento no assalto ao Banco Itaú na quinta-feira passada. Dari negou participação no assalto, mas contou à polícia que uma quadrilha de Piracicaba (SP) ficou dois meses alojada numa chácara no distrito de São João para praticar assaltos e arrombamentos na região.
O próprio Dari alugou a chácara para o grupo. Os seis homens, liderados por Adeildo Ribeiro da Silvam, o "Goiano", são suspeitos de roubar o Banco Bradesco e o Itaú em Umuarama. Também seria os responsáveis por assaltos e arrombamentos em empresas de Campo Mourão.
Segundo o delegado Jair Pinheiro Silveira, a quadrilha já é conhecida e é considerada especialista em assaltos e arrombamentos, mas a polícia não consegue prender os ladrões porque eles agem em várias regiões diferentes e nunca ficam muito tempo em um mesmo lugar. Silveira acredita que Dari ajudava os assaltantes a fugir. Ele disse que viu o grupo pela última vez no domingo.
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Os assaltos a banco em Umuarama recomeçaram em dezembro, depois de 15 anos sem nenhuma ocorrência semelhante. Dia 4 de dezembro, o Bradesco foi assaltado o numa operação semelhante a do Itaú. Os ladrões levaram cerca de R$ 40 mil. Dia 19 de janeiro, ladrões arrombaram o Bradesco, cortaram o cofre com maçarico e levaram R$ 100 mil. O assalto ao Itaú "rendeu" R$ 20 mil. A polícia tenta agora identificar e localizar a quadrilha.