Paraná

Sistema de venda de gás a granel gera polêmica

30 mai 2001 às 20:25

A promotora Rosana Araújo de Sá Ribeiro Pereira deu prazo de 60 dias para que seis condomínios residenciais e quatro empresas de Campo Mourão regularizem o sistema de gás a granel que foi implantado sem a aprovação do Corpo de Bombeiros. O prazo faz parte de um termo de ajustamento proposto pelo Ministério Público (MP) após denúncia do Corpo de Bombeiros.

O comandante do Corpo de Bombeiros de Campo Mourão, tenente Jorge Inácio da Silva, afirmou que todos os condomínios e empresas da cidade que adotaram o sistema de gás a granel "extrapolaram as normas de segurança".


De acordo com Silva, a implantação do sistema exige a apresentação de um projeto com a aprovação da prefeitura e do Corpo de Bombeiros, o que não aconteceu em nenhum dos casos. Ele lembra também que o sistema exige a existência de assistência técnica a pelo menos 100 quilômetros de distância, o que também não estaria sendo cumprido.


Segundo ele, o caminhão que faz o abastecimento do gás é uma "bomba ambulante" e precisa ter dias e horários definidos para fazer o transbordo do produto. O sistema de gás a granel vem sendo adotado por empresas e condomínios porque gera economia com o consumo de gás.

* Leia mais em reportagem de Sid Sauer na edição da Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quinta-feira


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