Paraná

Sindicato confirma greve parcial no transporte coletivo de Curitiba

01 dez 2015 às 08:00

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) confirmou nesta segunda-feira (30), perto das 21 horas, que a greve no transporte público da Capital, prevista para ocorrer a partir da zero hora desta terça-feira (1º de dezembro), será parcial. Segundo a entidade, das 32 empresas que compõem o sistema, seis não tinham efetuado a primeira parcela do 13º salário dos trabalhadores dentro do prazo (30 de novembro). A maioria integra o Consórcio Pioneiro, que atende principalmente a região sul da cidade. As companhias dos Consórcios Pontual e Transbus, que fizeram o acerto, rodariam normalmente.

Ainda conforme o Sindimoc, linhas de Campo Largo, Almirante Tamandaré e Araucária, na RMC, também devem ter suas atividades suspensas temporariamente - até que o "calote" seja sanado. A instituição não soube afirmar se haveria a oferta de uma frota mínima. Para tentar evitar a paralisação, a Urbanização de Curitiba (Urbs) chegou a fazer um repasse extra às viações, de R$ 1,6 milhão, e contou que mais R$ 900 mil seriam entregues nesta terça-feira. Durante todo o dia, representantes das três partes envolvidas estiveram no Ministério Público do Trabalho (MPT), para discutir a questão. Apesar do avanço nas conversas, não houve conse


O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) disse, por meio de nota, que 85% dos valores devidos foram quitados ontem. O problema é que, em alguns casos, o dinheiro da Urbs foi recebido após o expediente bancário, inviabilizando o acerto. "O Setransp informa, ainda, que as tratativas continuam, haja vista que existem pagamentos de outras verbas trabalhistas nas próximas semanas", diz trecho do documento.

O indicativo de greve foi aprovado na última sexta-feira, em duas assembleias, realizadas pela manhã e à tarde. Além do atraso no 13º, a categoria reclama do anúncio, por parte dos patrões, de que dois mil profissionais serão demitidos, sem o pagamento de verbas rescisórias. Eles também referendaram a proposta do Sindimoc de entrar com ações judiciais na Fazenda Pública, de forma a obter dados sobre os custos de operação das companhias.


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